Sou o que sou,
Me invento em cada palavra,
Me contemplo em cada paisagem,
Às vezes sou o passado que desconheço,
Às vezes sou o futuro que planejo,
Sou presa feito raiz com a terra,
Mas vezes sou livre feito pássaro em revoada.
Serei eu a loucura de cada instante?
Ou a absoluta procura daquilo que não vivi?
Me faço em mil palavras,
Mas me reconheço no silêncio.
Sou cativa, prisioneira do que desejo,
Poque ele é sonho que vibra por minhas veias.
Sou mutante, me assimilo, me fundo ao que quero
Torno-me um porque ser dois é estar dividido
Mas um é unidade, soma de muitos,articulação.
Sou muitas, me faço muitas, voluvelmente muitas,
Mas unicamente uma só.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Lembre-se As palavras tem poder. Podem edificar ou destruir.